terça-feira, 3 de novembro de 2009

Japão e Estados Unidos na Segunda Grande Guerra





Em 1936, o governo japonês assinou com a Alemanha o Pacto Anti-Komintern (anticomunista) que visava combater o comunismo soviético, sendo a URSS a principal liderança comunista da Europa e Ásia.
Devido a cultura militarista do Japão, um país de poucos recursos, eles planejaram conquistar todos os territórios da Ásia, o que incluía, a Coréia, a China e as ilhas do Pacífico. Porém o Tratado de Versalhes impedia as ambições japonesas, o que eles consideravam uma traição por parte das potências vencedoras da 1ª Guerra (Inglaterra, França e Russia), pois o Japão ficou do lado delas, então eles decidiram se aliar a Alemanha, cuja política expansionista ia ao encontro das ambições japonesas de conquistas territoriais.

Este acontecimento ficou conhecido como Guerra Sino-Japonesa, e podemos dividi-la em dois grandes períodos: o primeiro deles teve seu início em julho de 1937 quando os nipônicos (designação indígena do Japão) lançam sua ofensiva-relâmpago sobre as províncias do Norte e Leste com o objetivo de separá-las da China.
No segundo período, que vai do final do ano de 1941 até metade do ano de 1945, os Estados Unidos assumiram a responsábilidade de derrotar os japoneses, enquanto os exércitos nacionalistas chineses atuavam apenas em pequenos conflitos visando a fixação e o desgaste do inimigo.

Por volta de 1940, o Japão já tinha ocupado vários territórios no Pacífico, e tentava agora aumentar a sua influência no Sudoeste Asiático e no próprio Pacífico.

Em Junho de 1941, o Japão, invadiu a Indochina. Isto deixou o governo dos Estados Unidos da América indignado, impondo assim, "penas econômicas" ao Japão. Com sentimento de vingança, no dia 7 de Dezembro de 1941, a aviação japonesa atacou Pearl Harbor, a maior base norte-americana do Pacífico. Em apenas duas horas, os pilotos japoneses conseguiram inutilizar todos os navios ancorados no porto, cinco navios de guerra e outros 15 foram afundados e destruídos.

No início de 1945, a instalação das bases aéreas nas ilhas de Iwo Jima e Okinawa, mesmo antes da tomada completa das mesmas pelos Americanos, trouxeram o Japão para dentro do alcance dos caças de escolta de longo alcance e, a partir de então, iniciou-se os ataques aéreos e navais, começando os bombardeamentos incendiários contra as principais cidades japonesas. Este procedimento inflamou o Japão.

Em meados de Julho o Imperador Hirohito, percebendo as elevadas perdas e a deterioração da situação nos últimos meses, autorizou que o embaixador japonês na União Soviética informasse Joseph Stalin (líder da União Soviética) para apresentar uma rendição do Japão. Stalin recebeu a mensagem algumas horas antes da conferência dos Aliados na Alemanha, apresentando assim a proposta de rendição japonesa a Harry Truman (presidente americano na época). Os Aliados, que foram os países que se opuseram as Potências do Eixo (União Soviética, Estados Unidos e Inglaterra), pediam ao Japão uma rendição incondicional, contudo o Japão decidiu não responder devido aos termos de rendição dos Aliados não especificarem o futuro do Imperador. Harry Truman, após a sua chegada à conferência, recebeu uma mensagem que indicava que o teste da bomba atómica "Trinity" tinha sido bem sucedido.

Em Agosto de 1945, as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki mataram instantaneamente mais de 75 milhares de pessoas e deixaram sequelas em outras milhares.
Este é um retrato que decretou praticamente os últimos capítulos da Segunda Guerra.

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